A fermentação melhora as qualidades nutricionais e funcionais da macroalga Ulva rigida

Devido à sua abundância e perfil nutricional rico, a macroalga verde Ulva rigida é uma espécie com enorme potencial como fonte de proteína em alimentos para peixes. Para ultrapassar a reduzida bioacessibilidade desta proteína algal por causa da sua associação a polissacarídeos como o ulvano, investigadores liderados por Teresa Cesário e Marília Mateus do iBB-2BRG, em colaboração com equipas do IPMA e do CIIMAR (Porto), conceberam um processo que combina a hidrólise da fração de hidratos de carbono com uma etapa subsequente de fermentação com levedura e/ou um consórcio de bactérias lácticas. Os fermentados obtidos revelaram propriedades antioxidantes melhoradas e bioacessibilidade de proteína 11 a 12 vezes superior quando comparados com a alga bruta, assinalando estas culturas de arranque como promissoras na produção sustentável de alimentos para peixes. Este trabalho foi agora publicado na revista Marine Drugs e foi realizado no âmbito do projeto SmartSeaweed (Fundo Azul – DGPM). Ver mais.